19/08/2010

Você

Encontre-se, detenha-se, bajule-se, role com os imundos ao vento.

Corte a lucidez do cardápio. Torne-se livre cavalgue por entre entranhas camicases dispares do comum.

Saude-se, grite, tenha espasmos de honestidade promiscua. Caminhe, caminhe até seus pés sangrarem no ermo.

Grite!! ADEUS!!

Tome a propriedade da união, gire, gire e prenda-se ao pendulo surreal da obsolescência programada.

Cante para alguém uma canção que não tenha sentido.

Chore ao descobrir algo que você queria.

Os pútridos estão a espreita.

Quem vê, não pode ver.

E então ao deleitar-se com sua frágil parcimônia.

Sorria e morra.