11/06/2010

als das Verderben

“Esses dias são os seus últimos, nenhum anjo vira salva-lo”

Ouça como ela grita! Pedidos insanos de socorro.

A porta não abre! Mordidas, chutes, pedidos violentos.

Tudo esta se esvaindo em sangue. Lascívia. Mais uma vez o olhar do velho é cinza!

Aquele maldito ancião esta de volta.


“ouça como ela grita”, nada cessara, a piedade não esta em seus olhos. Ele dança e deleita-se com o sofrimento exposto em seu rosto.

E você? Um mero espectador inoculo em meio à podridão.

Ele te machuca?

É inevitável tudo esta intocável!

Eu vejo seu rosto no espelho. Você esta morta, mas ainda vive.

“ouça como ela grita”.
O velho o expõe.

Mostra-te lembranças. Caídas em lagrimas de chuva, seu fracasso palpável. Seu coração esta em chamas.

“Ich Bin die Stimme aus dem Kisseen”.

Ele tem o controle de suas pálpebras você não consegue fechar os olhos.

A esbórnia lhe toca com gargalhadas melancólicas, e lhe rouba as pequenas cálidas lagrimas que ainda restam.

Sua impotência lhe da de bandeja seu legado. Feridas vermelhas sobre a pele branca, seu corpo aprisionado em suas próprias mãos.

Seu olhar ainda parece lhe pedir perdão. Mas engana-se, o fracasso lhe aperta e grasna em sua face “Wollte ganz alleine sein”.

Nada importa o insosso responde por nós, temos o que agrada em nossas mãos, os anjos possuídos rastejam a nossa volta. Pedidos de perdão ecoam em nossas veias. Mas o sofrimento é mais saboroso.

“ouça como ela grita”

Nossos prazeres da carne ecoam em sonoras mazelas lacônicas de sofreguidão.

Não deseje!

Só os Mortos os separarão.

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