02/07/2010

Partes Distantes

Preocupação de poucos, a ternura desvia-se em veias outrora alavancadas pela solidão, o caminho é obscuro e tortuoso, porem ao mesmo tempo ele é recompensador.

A vida em partes distantes que ninguém pode tocar, a mente reflete apenas insanidades sociais.

Onde? Por quê? Não importa, nada satisfaz nessa hora.

A mecânica julgada própria é esta.

Não pode desviar, ultraja ao longe uma voz grave e promiscua.

Maravilhoso novo mundo é este? Somos egressos de um povo surreal.

Caretas estranhas buscam a todo instante insultar sua completa e insalubre lucidez.

Não se vê mais luz, por onde passa por onde olha tudo esta caindo, seus olhos traiçoeiros o apagam, de sintonia.

Uma parede aginganta-se a sua frente. Aquela voz em seu cérebro, penetra como faca, já não pode manter o controle de si, mãos sibilantes, deslizam por seu corpo como se fossem serpentes procurando sufocar sua presa.

Trovões não iluminam, mas apagam sua visão saturada das imagens que não quer mais ver.

A escuridão o faz esquecer-se da luz.

Mulheres se insinuam a você a todo instante.

Desejo? Loucura? Lucidez? Sua mente prega-lhe mais peças, cada vez mais jocosas.

Você é uma criança indefesa frente ao que o real lhe apresenta como verdade.

Você não quer ver, não quer tocar mais és patético nada que faça a deterá sua mente é infinitamente poderosa.

Gritos sufocam seu pedido de escárnio, longínqua e esquálida, torna-se sua vida.

A porta se abriu pela ultima vez, mas o caminho é feito de idéias insanas e versos sem rima.

O sonho existe.

Aos poucos seus olhos vão se abrindo, a escuridão já esta se dissipando.

Toques melodramáticos ainda afundam em sua mente “o mundo é teu, como escreve o seu nome, me diga, me diga?”.

Jardins mortos, e corpos insinuantes entre a ventania de seus pensamentos.

Mentiras, espinhos, não enxergas, o caminho estas a sua frente basta tocá-lo. E se você pode me olhe?

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